terça-feira, 12 de maio de 2009

"Trote nas universidades, como usá-lo?", de Bruna Madsen Carvalho

Durante o mês de Abril estudantes de diversas cidades do Rio Grande do Sul mobilizaram-se em torno do Concurso RedAÇÃO ZH, um concurso cultural promovido em parceria entre o jornal Zero Hora e o curso pré-vestibular Unificado. Como o próprio nome coloca, trata-se de uma oportunidade de exercitar a prática da escrita de texto dissertativo voltada ao vestibular. Neste ano o tema foi "O Trote nas Universidades" e 300 estudantes foram selecionados para a segunda etapa que se realizará no próximo Sábado, 16 de Maio, que trará uma proposta de produção textual totalmente nova. Deixamos aqui, então, a discussão literária (ou sobre ensino & literatura tão pontuada ultimamente neste blog) para divulgar a todos um desses textos selecionados: trata-se de uma estudante da rede privada da grande Porto Alegre, Bruna Madsen Carvalho, aluna do segundo ano do Ensino Médio da Escola Martinho Lutero, de Cachoeirinha - que eu, Vinicius Rodrigues, colaborador do Devaneio Literário (e professor da autora), trago aqui como forma de parabenizá-la imensamente por esta conquista. Um texto enxuto e objetivo que traduz uma necessidade de compreender algo que poderia ser tão distante de uma estudante como ela, mas que é passível de reflexão e tentativa de entendimento. Desejemos sorte à jovem nesta segunda etapa que virá!

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Há alguns meses atrás (mais especificamente em Fevereiro de 2009), aconteceram vários trotes maldosos na Universidade Federal de São Paulo, onde uma caloura grávida acabou sendo ferida por uma veterana de Pedagogia que usou creolina no trote; houve também outro caso, no qual um calouro foi submetido a beber álcool até desmaiar para que outros se aproveitassem da situação para bater no mesmo.
Eu, particularmente, não sou contra os trotes, sabendo usá-los com sabedoria, criatividade e sem ter intenção de machucar, tudo se torna fácil e mais divertido.
As perguntas são: para que humilhar, pisar, debochar dos calouros? O que leva os veteranos a fazer isso? Às vezes as influências de fora mexem com as nossas cabeças, temos que saber dividir o errado do certo. Machucar nossos colegas, que no futuro poderão ser nossos amigos... Não faz sentido!
Com relação ao trote solidário, sou totalmente a favor. Ao invés de nos submetermos a humilhações lastimáveis, porque não ajudar alguém que realmente precise? Pedir dinheiro no semáforo pode não ser tão humilhante se for para realmente ajudar quem precisa.
O trote solidário poderia ajudar várias instituições de caridade, assim fazendo com que muitos que estão tristes voltem a sorrir. Passar um dia na semana, durante um mês, com alguém que precisa de carinho deixaria todos muito mais satisfeitos. Essas e outras atitudes que realmente valem a pena deixariam os envolvidos muito mais felizes.

Bruna Madsen Carvalho

5 comentários:

Anônimo disse...

Adorei o texto.
Foi bem difícil fazer o texto, mas ao mesmo tempo foi muito bom criá-lo,contei com ajuda do meu professor de Redação e criador desse blog (professor Vinícius).
Obrigada por acreditar na minha capacidade. Muito obrigada mesmo!
Bruna Madsen Carvalho

Anônimo disse...

Adorei esse texto foi muito bem criado, a aluna teve um bom argumento ao explicar sua posição quanto ao assunto.

Anônimo disse...

O texto da aluna Bruna foi muito bem elaborado,gostei muito de sua argumentação.
Estou muito orgulhoso da minha maninha!!!

João Victor.T.W

MARY disse...

Seu texto ficou rasoável,porem não se usa eu acho em redaçoes dissertativas..ok..?bjO

Anônimo disse...

bem oq dizer.essa guria é maravilhosa tanto como pessoa quanto foi como namorada,amo muito ela que essa vitorias fixem em seu caminho para sempre bjoxssx :principe